Ministro considera criação de Universidade no Araguaia, mas foco é recuperar institutos

Educação 20/10/2024 07:13 Agência Brasil

O projeto foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal, em maio deste ano. A matéria ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, não descarta a transformar o campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em Barra do Garças (511 km de Cuiabá) em Universidade Federal do Araguaia. Em visita a Cuiabá para participar da posse da nova reitoria da Universidade, o ministro informou que está aberto a debates sobre o tema.

O projeto foi aprovado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado Federal, em maio deste ano. A matéria ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados.

“Estamos discutindo, porque vocês sabem disso, um projeto de criação de Universidade tem que ter iniciativa do Executivo, a Constituição estabelece isso, então vamos aproveitar o debate que está acontecendo e vamos discutir”, disse Padilha, na noite de quinta-feira (17).

No entanto, o membro do staff do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a prioridade é recuperar as universidades que foram sucateadas na gestão anterior e garantir a permanência estudantil.  Além disso, Padilha prometeu inaugurar o novo Hospital Universitário na Capital.

“A prioridade absoluta é recuperar as Universidades que foram destruídas pelo governo anterior. Então, vamos investir no salário dos professores, em bolsa dos alunos, na permanência dos alunos, nos novos campus que ainda nem foram abertos de forma plena como o de Várzea Grande, inaugurar o novo Hospital Universitário aqui em Cuiabá, essa é a primeira grande prioridade nossa”, declarou.

Por fim, o ministro garantiu que ouvirá a comunidade acadêmica sobre a criação da Universidade do Araguaia.

“Vamos ouvir a comunidade universitária, as comunidades para ver se tem de fato têm esse desejo, esse consenso sobre desmembrar a Universidade. Se você for dividindo a Universidade, pode enfraquecê-la e não fortalecê-la. Então, a gente precisa pensar uma forma de fortalecimento, de fazer uma discussão para analisar melhor isso”, concluiu.

 

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